Header Ads

Header ADS

O centenario de Robert Capa.

O maior fotógrafo de guerras de todos os tempos completaria 100 anos.
Robert Capa por Ruth Orkin.
Endre Ernö Friedman nasceu no ano de 1913 em Budapeste- Hungria, judeu, filho de pais pobres, se envolveu com comunistas contra a ditadura em seu pais, o que custou-lhe uma prisão, graças a uma conhecida de sua mãe conseguiu a liberação desde que deixasse a Hungria imediatamente.

Mudou-se para Berlim com 18 anos para estudar jornalismo, quando as coisas começaram a ficar ruim para seus pais, ele foi forçado a encontrar trabalho e foi de uma forma altamente imprevisível que se tornou fotógrafo. Sua primeira grande foto foi publicada em 1932, quando ele capturou Leon Trotsky falando em um estádio em Copenhagen.


Mudando-se para Paris na década de 30 onde conhece Gerda Pohorylles, que questiona seus nomes pelo fato de serem judeus. Com a ideia original de mudar seus nomes e partindo de uma máxima de que a personalidade era tão importante quanto o produto, criaram  um nome fictício, eles eram empregados de Robert Capa, talentoso fotógrafo americano. A ideia visava o aumento do preço das fotografias que tiravam. Foram descobertos.

Com seus novos nomes, Robert Capa e Gerda Taro foram encarar o primeiro grande desafio “a revolução espanhola”. Foi aí que Robert Capa tornou-se mundialmente famoso com a foto: “morte de um miliciano”. Essa imagem tornou-se icônica da guerra civil espanhola, mesmo sendo uma foto controversa por, segundo alguns, haver uma suspeita de ser uma imagem encenada.


Ainda na  Espanha um grande golpe pessoal o abateu : Gerda Taro morreu durante uma batalha a oeste de Madrid em 1937. A desolação e a culpa assumiram ares de uma quase depressão.

Capa começou a rever suas posições e foi cobrir a guerra sino japonesa, antes de retornar à Espanha para documentar o fim da Guerra Civil. Mas na Segunda Guerra Mundial acompanhou a invasão da África, bem como saltou de paraquedas na Sicília com paraquedistas, mas foi na França que ele iria capturar outra imagem definidora de sua carreira, quando ele desembarcou no dia D ao lado de soldados do décimo sexto Regimento da primeira divisão de Infantaria.


Em 1947, ele realizou um sonho, e criou seu outro grande legado, quando ele , Henri Cartier-Bresson, David Chim Seymour, George Rodge e Willam Vandivert montaram a Agência Magnum. Uma cooperativa de fotógrafos independentes.

Os fundadores da Magnum.
Imprudente, corajoso, alcoólatra, mulherengo e um jogador compulsivo, que nunca teve uma casa e viveu em hotéis ou casa de amigos, Robert Capa teve casos com estrelas de cinema como Ingrid Bergman, Hedy Lamarr, Vivien Leigh e Pamela Churchil (sogra de Wiston Churchil).

Em sua curta vida, morreu em 1954, redefiniu a essência da fotorreportagem e, ao fundar a mítica agência Magnum criou um novo modelo para sua profissão.

Suas fotografias de guerra, gênero que o tornou célebre, revelam a intimidade do fotógrafo com o perigo e a proximidade da morte. Apesar disso, Capa, o homem, era pura vida: sedutor, impulsivo e espirituoso.

Com sua Leica, captou imagens hoje míticas de momentos históricos, inclusive do conflito na Indochina sob o domínio francês, onde acabou morrendo, ao pisar numa mina terrestre.

A ultima foto de Robert Capa.




Nenhum comentário

Imagens de tema por follow777. Tecnologia do Blogger.