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Nova Fotografia 2020, no MIS-SP

Na reabertura dos espaços culturais, o MIS-SP inaugura exposições do projeto Nova fotografia.


O MIS-SP inaugura as seis exposições selecionadas por convocatória pelo Nova Fotografia 2020, projeto que cria um espaço permanente para exposição de fotografias de artistas promissores que se distinguem pela qualidade e inovação de seu trabalho.

Com entrada gratuita e visitação até 01 de agosto de 2021, as 93 fotografias que compõem as exposições trazem, em conjunto, um panorama diversificado da produção atual com temas que abordam desde a experiência particular de uma das artistas que passou um ano desconectada da internet até a diversidade paleontológica e suas representações simbólicas, que apontam para a transitoriedade de nossas vidas.

As exposições contam com o acompanhamento curatorial e textos de André Penteado, Mônica Maia e Ronaldo Entler.


Exposições:


  • Offline, Ana Rovati propõe uma reflexão sobre as relações contemporâneas ditadas pela lógica da hiperconexão a partir de uma performance/experiência na qual a artista deixou de utilizar, durante um ano, uma das ferramentas símbolo de nosso tempo: a internet.
  • Origami, de Ana Clara Muner, retrata o universo singular da avó da artista, que tem um caso muito específico de Parkinson. Ao mesmo tempo que o remédio que ela toma protege-a dos efeitos da doença, altera sua realidade, causando alucinações, que ela denomina "origami''.


  • A fotógrafa Paula Pedrosa, em Nunca enganaremos, retrata paisagens e cenários da região sudeste relacionados à paleontologia, buscando reconhecer rastros e evidências que se conectam aos tempos geológicos pretéritos, como se manifestam no presente e como nos relacionamos com eles. 
  • Em Castelos e ruínas, título emprestado do primeiro álbum de estúdio do rapper carioca BK’, Lucas Sirino apresenta fotografias produzidas ao longo de 2018 e 2019 retratando espaços diversos da paisagem urbana de São Paulo. 
  • Marcelo Schellini, em Tarikh al-Brasil – História do Brasil, em árabe –, apresenta uma pesquisa visual em torno da visibilidade/invisibilidade dos muçulmanos de origem africana na história e na sociedade brasileira, que remonta há mais de quatrocentos anos, quando chegaram por meio do tráfico negreiro e exerceram uma expressiva influência cultural e social. 
  • Em Sombra de vitória, Daniela Torrente convidou, por meio das redes sociais, mães a se deixarem fotografar com seus filhos e filhas em fotos nas quais elas aparecem cobertas. O título da exposição faz referência à Era Vitoriana na Inglaterra (1837-1901), período no qual as fotografias hidden mother (mãe oculta ou escondida) se consolidaram.

Para saber mais sobre os projetos, fotógrafos e curadores:

Nova Fotografia 2020 no MIS.


Sobre o Nova Fotografia

Criado em 2011, o Nova Fotografia é um projeto anual do Museu da Imagem e do Som que busca criar um espaço permanente para exposição de fotografias de artistas promissores que se distinguem pela qualidade e inovação do seu trabalho. A cada ano, seis séries de imagens são escolhidas por meio de convocatória e expostas no Museu. A edição de 2020 conta com o acompanhamento curatorial do artista e autor de diversos livros André Penteado, Mônica Maia, fotógrafa e sócia diretora da DOC Galeria, e do pesquisador, professor e crítico de fotografia Ronaldo Entler.


Fonte: MIS-SP

Nova Fotografia 2020

Data: 01/maio a 01/agosto, 2021
Horário: terça a domingo, das 11h às 17h
Ingressos: Gratuito, retirada de ingresso na bilheteria
Local:
Museu da Imagem e do Som
Av. Europa, 158, Jd. Europa
São Paulo - SP, Brasil
CEP 01449-000

Protocolos de visitação

Neste momento de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, o MIS adaptou seus espaços e exposições e segue todos os protocolos para garantir a segurança dos visitantes. Antes de entrar no MIS, o público terá sua temperatura aferida. O uso de máscara será obrigatório em todos os espaços e durante toda a visita. Não será permitido tirar a máscara em nenhum momento, por exemplo para fotografias/ selfies. Os espaços têm álcool em gel para a higienização das mãos, além de sinalização que indica o sentido de circulação e o distanciamento mínimo de 2m entre as pessoas.




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