Marcas tradicionais do setor vêem perdendo espaço enquanto outras que não faziam parte do universo da fotografia estão crescendo continuamente.
Lembrei de uma edição, aproximadamente 7 anos atrás, onde acompanhado de dois amigos, também ex-alunos do Senac-Osasco, analisávamos a abertura de um estúdio ou laboratório.
Ainda víamos na feira filmes, papéis, químicos, etc. E algumas das estrelas da feira eram os grandes, e caros, muito caros, minilabs digitais, como o Frontier da Fuji.
O projeto não foi adiante, pois o investimento para o que pretendíamos estava muito alem de nossas possibilidades.
Hoje o panorama mudou bastante, será que agora seria possível?
Photoshop e grandes impressoras substituíram o laboratório tradicional, sensores e cartões de memória substituíram os filmes, enfim, muitas mudanças.
Foi bem simbólico ver este ano o estande da Kodak no fundo da feira, como um dos últimos a ser visitado, e em tamanho bem reduzido com relação há outros tempos.
No sentido oposto, marcas tradicionalmente voltadas aos equipamentos eletrônicos, como Sony, Samsung, Panasonic, etc.; agora aumentam seu espaço a cada ano, deixando clara esta mudança.
Outro setor que vêem ampliando cada vez mais seu espaço são as empresas que lidam com produtos como álbuns, encadernações e os chamados fotoprodutos.
A fotografia em si, cópia em papel, não é mais um produto atrativo e ofertado ao consumidor, pois este tem acesso à imagem em seu monitor, a imagem transformada em objeto vem sendo o foco do setor.
Neste tempo, relativamente curto perto da história centenária da fotografia, realmente muita coisa mudou; mas sempre permanece intacto o amor pela fotografia, sua capacidade de emocionar e guardar um pedaço de vida, independente do meio e da tecnologia que utilizamos.
Estande da Kodak, no fundo da feira e menor.

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