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Fotógrafos: Man Ray, um representante da arte moderna.

Man Ray, um artista que representa o espirito da arte moderna.

Man Ray Glass tears (variant) 1932.

Emanuel Rudzitsky (1890 - 1976), nome verdadeiro do artista, se destacou por inovações artísticas na fotografia, embora sua produção não seja restrita à fotografia, como muitos outros artistas de sua época, Man Ray também foi um multi-talento, realizando pinturas, esculturas, colagens e também trabalhando como diretor e cineasta.

Em 1915, ele conheceu em Nova York o artista Marcel Duchamp. Os dois não se tornaram somente grandes amigos, mas também compartilhavam um conceito artístico comum, que entrou para a história da arte e da literatura como Dadaísmo. Como um dos fundadores do grupo Dadá em Nova YorkMan Ray quebra com o realismo da fotografia de seu tempo.

Man Ray, Observatory Time, The Lovers 1936

A partir de 1921, Man Ray passou a morar em Paris e se aliou aos Surrealistas. Sob influência da psicanálise de Sigmund Freud, apostava-se no inconsciente, nos sonhos como fonte de inspiração artística. Certa vez, Man Ray declarou: "Eu não fotografo a natureza, eu fotografo as minhas visões." 

Essa "arte do absurdo" era uma contraproposta à arte convencional burguesa – uma burguesia que acabou por levar o mundo a uma guerra. Da mesma forma que o dadaísmo, o surrealismo era considerado um movimento anarquista, que encontrou seu fim durante a Segunda Guerra Mundial.




Foi um grande defensor da fotografia como arte , é o autor da foto criativa, elaborada construída ou improvisada, tentando sempre uma aproximação entre fotografia e pintura. É o pioneiro da desconstrução da fotografia com a transformação de fotos tradicionais em criações de laboratório, usando muitas vezes distorções de corpos e formas.

Seus auto-retratos, uma forma de expressão que também se ampliou no seculo XX, são uma representação da busca do auto-conhecimento do homem moderno, utilizando técnicas como solarização (técnica pela qual inverte parcialmente os tons da fotografia)  e distorções




Em suas imagens o jogo de luz e sombra é marcante, utilizado para criar certa confusão óptica/mental das formas dos objetos e das suas respectivas sombras.  Lidando com os princípios básicos da fotografia, ele inova, busca o relevo, a terceira dimensão e, para alcançar isso, começa a usar o fotograma, que ele chama de raiografia, uma técnica em que os objetos são colocados sobre o papel fotográfico em um quarto escuro e expostos à luz sem a utilização da câmera.

Como cineasta, produz filmes surrealistas, como L’Étoile de Mer (1928), com o auxílio da técnica da solarização. Muda-se para a Califórnia em 1940, para explorar as possibilidades expressivas da fotografia, onde fotografa as estrelas de cinema de Hollywood, como Ava Garder, Marylin Monroe e Catherine Deneuve.



O tão esperado reconhecimento internacional por seus experimentos só veio em 1961 com Medalha de Ouro da Bienal de Fotografia de Veneza. Em 1963 publica sua autobiografia. E, nos anos 70, quando surge o Pós-Modernismo, Andy Warhol começa a fundir ainda mais os elementos pesquisados por Man Ray e a fotografia passa a ganhar, a partir daí, o status de obra de arte. Man Ray falece em Paris em 18 de Novembro de 1976.

“A natureza não cria obras de arte. Somos nós, com a peculiar capacidade de interpretação do cérebro humano, que vemos arte.” Man Ray

Man Ray representou a figura do artista multifacetado e vanguardista, um artista moderno que através do desenvolvimento de suas técnicas amplia sua visão e sua expressão de um mundo em constantes transformações.


Conheça mais:


Man Ray photo


Man Ray trust





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