Header Ads

Header ADS

Wildlife Photographer 2014 anuncia vencedores.

Museu de História Natural Britânico  e BBC divulgam vencedores do maior prêmio de fotógrafo de vida selvagem.

Michael ‘Nick’ Nichols é o Wildlife Photographer do Ano 2014

Em sua 50ª edição, 42 mil fotografias foram enviadas de 96 países diversos: são apenas alguns dos números que marcaram, este ano, o mais importante prêmio de fotografia de vida selvagem do mundo, patrocinado pelo Natural History Museum, de Londres, e a BBC Worldwide.

A imagem vencedora absoluta da edição de 2014, é uma imagem quase primitiva na sua selvagem beleza. Michael "Nick" Nichols, dos Estados Unidos, conseguiu retratar um grupo de leoas no Parque Nacional Serengetti, na Tanzânia. As cinco fêmeas do grupo repousam junto aos filhotes sobre um rochedo isolado em meio à planície. O fotógrafo as seguia há meses, à espera do clique perfeito: no momento do disparo, as leoas tinham acabado de atacar um macho, que foi afastado pelo grupo. Michael ‘Nick’ Nichols é o Wildlife Photographer do Ano 2014.

Dois brasileiros foram selecionados em 2014: Luciano Candisani foi indicado como finalista desta edição do prêmio, concorrendo com a foto Caiman Night (Noite do Jacaré). Ary Bassous ganhou o primeiro prêmio na Categoria Invertebrados com Night of the deadly lights (A noite das luzes mortais).

Confira algumas imagens vencedoras:



Luciano Candisani, fotógrafo naturalista brasileiro, foi selecionado para o concurso de 2014 com esta bela foto intitulada The Night of the Cayman, A Noite do Jacaré, conseguida no Pantanal de Mato Grosso



O fotógrafo brasileiro Ary Bassous levou quase dez anos para conseguir essa foto, intitulada A noite das luzes mortais (Night of the deadly lights), vencedora da Categoria Invertebrados. Nas noites úmidas do cerrado no Parque Nacional das Emas, Brasil Central, velhos ninhos de cupim brilham recobertos de estranhas luzes verdes. É o fenômeno da bioluminescência, produzido por milhares de larvas de uma espécie de besouro que vivem nas paredes dos ninhos. Quando as condições são favoráveis, elas vêm à superfície e acendem suas “lâmpadas” para atrair suas presas – geralmente cupins que emergem para acasalar ou em busca de novos lugares para colonizar.



Um clique perigoso para o jovem vencedor: o espanhol Carlos Perez, de  8 anos, venceu na Categoria Menores de Dez Anos. Ele escolheu como tema um escorpião que encontrou sobre uma pedra perto de sua casa, em Torralba de los Sisones, no nordeste da Espanha. O animal percebeu a presença do garoto, e levantou a cauda em sinal de ameaça.



Finalista na Categoria O Mundo em nossos Mãos. Dedicada à fotografia de fundo social, esta macabra e triste foto de um grande tubarão branco (Carcharodon carcharias) com a mandíbula rasgada por um anzol. O animal deve ter lutado bravamente para se liberar, antes de morrer sufocado. A cena foi registrada ao largo da Baja Califórnia, no México, onde práticas de pesca intensiva estão dizimando dezenas de milhares desses animais a cada ano. A foto é de Rodrigo Friscione Wyssmann, México.



O italiano Bruno D'Amicis também ficou entre os finalistas este ano na Categoria O Mundo em nossas Mãos. A foto retrata um jovem tunisino que tenta vender ao fotógrafo um filhote de fennec de três meses, uma raposa selvagem que habita o deserto do Saara. Bruno fez uma reportagem fotográfica a respeito do comércio ilegal dessa e de outras espécies, vendidas num contexto social de pobreza e de destruição do meio ambiente natural.



Pouco depois da erupção do vulcão Puyehue-Cordón Caulle, no Chile, o fotógrafo Francisco Negroni, vencedor na Categoria Ambientes terrestres subiu aquela montanha à espera de espetaculares relâmpagos vulcânicos. Um cenário apocalíptico logo se apresentou: os relâmpagos vulcânicos constituem um fenômeno bastante raro, associado à eletricidade estática que se acumula nas áreas das grandes colunas de cinzas produzidas pela erupção.


Fontes: Natural History MuseumBBC BrasilBRASIL 247.

Nenhum comentário

Imagens de tema por follow777. Tecnologia do Blogger.